Porque as empresas precisam agir na inclusão LGBTQIA+ no ambiente de trabalho

É seguro afirmar que os colaboradores refletem a sociedade de hoje, pois querendo ou não, a sua companhia é uma pequena comunidade dela mesma. Está claro que você trabalha com pessoas de diferentes histórias de vida e variadas religiões, mas também orientações sexuais e identidades de gênero diferentes. É importante você garantir também um ambiente de trabalho inclusivo para este grupo. E aqui, vamos explicar o porquê!

Leve o orgulho pra firma!

Estaticamente entre 6% e 10% da população se identifica como parte da comunidade LGBTQIA+ e é muito provável que este mesmo número de pessoas e reflita na sua organização. Como você garante que está criando um ambiente de trabalho inclusivo para todos os colaboradores?

Neste artigo:

- O número de pesssoas que se identifica como LGBTQIA+ está crescendo anualmente

- Mais de 20% da geração Z se identifica como LGBTQIA+, o que isso significa pro futuro?

- Detalhes importantes para se ter em mente quando criar uma estratégia de inclusão LGBTQIA+

1 em cada 5 da Geração Z se identifica como parte do grupo LGBTQIA+

É importante ir a fundo nas razões pelas quais você deve se importar com as pessoas da comunidade LGBTQIA+, então vamos dar uma olhadinha em algumas estatísticas. De acordo com um estudo feito pelo Bedbible Research Center (atualizado em 2023), a quantidade de adultos que se identificam como LGBTQIA+ dobrou nos últimos 10 anos. Uma pesquisa realizada nesse mesmo ano mostrou que 7,1% dos adultos se identificam como LGBTQIA+. Em 2012 esse número era de 3,5%.

O interessante é que grande parte desse grupo de pessoas que se identifica como parte dessa comunidade pertencem a Geração Z. Mais de 20% deles se identificam como LGBTQIA+. Também conhecidos como “Zoomers”, eles são a geração que sucede os Millenials. Pesquisadores e mídia se referem a Geração Z como as pessoas nascidas entre 1997 e 2012.

O crescimento do número de pessoas que se identifica como LGBTQIA+ é um reflexo do crescimento da aceitação cultural da comunidade, e o fato que as pessoas da Geração Z estão aumentando sua população adulta enquanto gerações mais antigas estão morrendo.

De acordo com o Editor Senior da Gallup Jeffrey Jones “Eles tem tido a chance de crescer em uma cultura onde ser LGBTQIA+ é mais normal do que para as gerações anteriores, e não algo que as pessoas precisam ter vergonha ou tentar esconder. Ele ainda diz que “Certamente ainda existe discriminação, mas não é mais tão difícil como era com as gerações passadas... as duas coisas estão acontecendo – os comportamentos e as atitudes estão mudando, e com elas, a população”.

Agora senta aqui, amigue. Não precisa ser um pesquisador para entender que a comunidade LGBTQIA+ está se tornando mais presente no ambiente de trabalho! Cada vez mais elas estarão presentes no mercado de trabalho. Se pensarmos que ela reflete 20% da Geração Z que está procurando um lugar para trabalhar, você deve garantir que você tem um ambiente de inclusão para as pessoas LGBTQIA+ se você se importa de verdade com os colaboradores. Além disso, ter uma estratégia de inclusão passa a se tornar importante para atrair, manter e desenvolver talentos na sua organização.

Tenha em mente que também existe diversidade dentro da comunidade LGBTQIA+

A maior parte das pessoas pode pensar apenas nos gays quando falamos da comunidade. Mas o grupo LGBTQIA+ é muuiiiiiiito mais que isso. LGBT é uma sigla para Lésbicas, Gays, Bisexual e Trangêneros. Essa terminologia é largamente utilizada desde os anos 90, assim como algumas variantes comuns como termo guarda-chuva para sexualidade, orientação sexual e identidade de gênero. Com o passar do tempo, mais letras foram adicionadas ao “LGBT” para incluir Queer, Intersexuais e Assexuados ou A-gender.

 

LGBTQIA+ é sobre diversidade e inclusão 

A comunidade da bandeira do arco-íris é marcante por ser colorida e assim precisa ser o ambiente de trabalho quando se cria um plano de inclusão. É sobre abraçar e celebrar as diferenças na companhia. É sobre diversidade e inclusão.

Asad Dhunna, Diretor de Comunicação da London Pride, fundador e CEO da The Unmistakables, e também o nosso porta-voz na nossa ‘Mmasterclass de Diversidade e Inclusão’ afirmou: “Existe um número de comunidades dentro da ‘comunidade LGBT’ holística, como a maioria das pessoas sabem. É importante que a gente entenda cada uma – a vida do homem gay beirando os 30 anos é muito diferente de uma pessoa trans perto dos 20 anos. Além disso, pessoas de dentro e fora da comunidade precisam se dar conta que existe desigualdade dentro dela. Nós precisamos trabalhar coletivamente para trazer melhorias para todo mundo.”

Frequentemente, é fácil e rápido as empresas dizerem “Vamos fazer o mês do orgulho!” ou “Vamos colocar um arco-íris na logo!”. Entretanto, fazer o trabalho para fora através da marca e nas comunicações de marketing só pode ser autêntico quando existe o trabalho interno para fazer com que as experiências e oportunidades de carreiras do povo LGBTQIA+ estejam equiparadas e igualadas a dos colegas heteros.

“A dica principal que eu daria para as empresas é que ouçam de verdade os colaboradores – para entender o que eles tem vivido dentro do ambiente de trabalho e como essa experiência pode ser melhorada”.

Dando uma voz aos LGBTQIA+ da GoodHabitz:

Levando em consideração a dica do Asad, nós juntamos vários insights de dentro da nossa empresa. Nós na GoodHabitz perguntamos aos colegas sobre suas experiências e alguns deles disseram que adorariam compartilhar suas histórias com os profissionais de RH.

Por isso, nós entrevistamos Nadine Pohle (Customer Success Manager da Alemanha, Áustria e Suíça), Kevin Lamers (Estrategista de conteúdo), Felipe Nyland (Gerente de Marketing LATAM), Linda Kilders (Senior Sales Manager Alemanha), Robert Geerken (Gerente de RH).

Próximo artigo: Conselhos dos colaboradores LGBTQIA+ em como conviver no ambiente de trabalho

Juntos nós criamos um artigo com experiências de dentro da comunidade para dar uma mãozinha aos profissionais de RH. Você pode ler o artigo completo aqui.

Nós discutimos os assuntos: “definindo um ambiente de trabalho LGBTQIA+ Inclusivo”, ‘“Saindo do armário” no ambiente de trabalho’, e ‘porque microagressões são importantes”

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