Como apoiar o sucesso profissional e pessoal dos seus colaboradores.

O Dia Mundial da Saúde Mental foi um bom dia para falar sobre o bem-estar e a saúde mental no trabalho. Na verdade, todos os dias o são, uma vez que este tema é muito especial para nós na GoodHabitz. Por isso, decidimos organizar o nosso evento global online no dia 10 de outubro – na própria data! Neste artigo, irá encontrar as conclusões-chave do nosso evento online "Rumo ao sucesso". Continue a ler para saber os detalhes completos!

Conclusões-chave do nosso evento online.

Colocar o bem-estar dos colaboradores em primeiro lugar.

Os seus colaboradores devem estar na base da sua estratégia empresarial. Porque as pessoas são a força motriz da sua organização, e, se quer alcançar novos patamares, tem de cuidar do bem-estar delas! No nosso evento, no Dia Mundial da Saúde, juntámos a Diretora de RH da GoodHabitz, Sandrien Boogaard, a bicampeã olímpica Dame Kelly Holmes e as empresas de referência Vueling e Mammut para abordar este tema em conjunto.

A saúde mental é um assunto complexo. A experiência humana está associada a uma série de emoções e circunstâncias que afetam significativamente o nosso bem-estar mental. Mas o que nos afeta a nós pode não afetar os outros. E vice-versa! Contudo, todos podemos fazer alguma coisa a esse respeito; quer individualmente, quer enquanto equipa ou organização. Aqui estão algumas das conclusões mais importantes sobre o que pode fazer na sua organização:

  • Melhorar o bem-estar mental numa empresa é uma responsabilidade de todos.
  • A liderança da empresa pode desempenhar um papel crucial na luta contra os estigmas associados à saúde mental, liderando pelo exemplo e abordando abertamente este tema.
  • Os empregadores podem organizar iniciativas associadas à saúde mental com os recursos existentes. Não é preciso um grande investimento para criar um grande impacto.
  • Os colaboradores individualmente podem tomar consciência da sua própria saúde mental através de formações e atividades educativas que os ajudam a reconhecer os seus próprios sinais de esforço, ao mesmo tempo que lhes proporcionam mecanismos de coping positivos.
  • Lembre-se de que não está sozinho(a). Se está a passar por um momento difícil a nível de saúde mental, procure alguém com quem possa conversar. É o primeiro passo para obter o apoio de que necessita.

Quer saber mais sobre este assunto? Continue a ler para ver o que os nossos oradores mencionaram a este respeito!

3 conclusões-chave dos nossos oradores.

Aprenda com os melhores e obtenha conhecimentos valiosos dos oradores do nosso evento.

Lição n.º 1: O bem-estar é um jogo de equipa.

Sandrien Boogaard, Diretora de RH da GoodHabitz, acredita que a chave para os colaboradores se abrirem a respeito da sua saúde mental está na humanização do ambiente de trabalho por parte das organizações. Os colaboradores são pessoas com uma vida para além do trabalho: uma vida que dura 24 horas e tem vários acontecimentos que podem influenciar a sua saúde mental. Pensemos nos pais que perdem horas de sono devido aos filhos pequenos ou em alguém que perdeu recentemente uma avó e está em processo de luto. Não podem carregar num botão de pausa durante estes acontecimentos nem podem evitar trazer a sua tristeza para o escritório. Os empregadores devem intervir e certificar-se de que os seus colaboradores conseguem falar a respeito do seu bem-estar criando uma cultura de trabalho onde as pessoas se podem expressar livremente. Isto pode ser feito através de inquéritos sobre a experiência dos colaboradores como o CultureAmp. Ou dando acesso aos seus colaboradores a plataformas de bem-estar como a OpenUp, onde podem agendar uma chamada com um terapeuta – sem qualquer custo.

E, lembre-se, o bem-estar dos colaboradores é um jogo de equipa e não apenas uma responsabilidade dos RH. Todos podemos contribuir!

Lição n.º 2: Ter a coragem de pedir ajuda.

No seu discurso, Dame Kelly Holmes partilha connosco como foi ser uma atleta de alta competição que se debateu com problemas de automutilação e saúde mental, desafiando o estigma de que até as pessoas bem-sucedidas podem sofrer com estas questões. Salienta que todos podem fazer a diferença, seja ela pequena ou grande. Pode ser tão simples como perguntar a um colega se quer ir tomar um café ou dar um passeio. Ou iniciativas maiores como desenvolver uma abordagem de cima para baixo com processos que mostrem que não há problema em expressar vulnerabilidade no escritório. Continua o seu discurso incentivando as pessoas a falar, mesmo que seja assustador. Quanto mais colaboradores se abrirem em relação ao que sentem e mais pessoas se juntarem ao movimento, maior será o impacto da mudança na sua organização.

Kelly termina o seu discurso com esta citação: "Suficientemente forte para aguentar sozinha. Suficientemente inteligente para saber quando precisas de ajuda. Suficientemente corajosa para a pedir."

Fortes já nós somos; basta ver o que já conseguimos alcançar por nós mesmos. Mas pedir ajuda não significa que sejamos fracos: é apenas mais um ponto forte. Saber quando precisamos de ajuda é o passo mais importante que alguma vez podemos dar por nós mesmos. E, finalmente, termos a coragem de a pedir. Por vezes, é o mais difícil, mas não devemos ter medo do que os outros vão dizer. Numa sociedade tão transparente como a de hoje, temos a oportunidade de sermos nós mesmos, tanto na esfera pessoal como profissional. E temos de a aproveitar!

Lição n.º 3: Criar um ambiente seguro para falar abertamente.

Outra forma de abordar a saúde mental no trabalho é criar toda uma comunidade em torno disso! A Mar da Vueling Airlines e a Charlot da Mammut partilharam exemplos práticos que fazem toda a diferença nas suas empresas.

Por exemplo, na Vueling, foram implementados programas Peer2Peer, nos quais colegas cuidadosamente selecionados oferecem apoio a outros colegas em momentos difíceis que possam estar a passar. Isto tem sido de grande ajuda, uma vez que os colaboradores na indústria da aviação têm medo de se abrir a respeito da sua saúde mental – muitos deles receiam que a sua licença seja revogada. Na Mammut, implementaram o "Mystery Coffee", um programa semelhante ao Peer2Peer, no qual os colaboradores são agrupados ao acaso para tomar um café e pôr a conversa em dia. Trata-se de incentivar os colaboradores a criar novas relações no trabalho e a abrir-se com os colegas antes de falarem com os RH. Afinal de contas, o bem-estar é um jogo de equipa.

Outra dica da Mammut é implementar iniciativas sobre bem-estar e saúde mental em datas especiais. Todos os anos, no dia 10 de outubro, a Mammut faz questão de assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental! Durante esta data, todos os membros da equipa participam em diferentes atividades que têm como objetivo chamar a atenção para o tema do bem-estar e saúde mental dos colaboradores na organização.

Quer saber mais sobre
bem-estar e saúde mental?

Leia o nosso estudo mais recente e saiba como uma força de trabalho feliz e saudável consegue criar um efeito dominó positivo em toda a sua organização.